Entre nós, é raro que uma região se afirme popularmente por um fenómeno geológico, mas aqui, mesmo ao lado da aldeia de Castanheira, o garimpo das “parideiras” sempre foi um passatempo levado muito a sério. Alguns acreditavam que a colocação destas pedras sob o travesseiro ajudaria à fertilidade das mulheres, outros viam-nas simplesmente como troféus. Embora estes discos possam ter sido objecto de uma sacralização, já no segundo milénio antes de Cristo, como sugere o exemplar encontrado durante as escavações de um túmulo megalítico, em pleno planalto da Freita, não consta que esta forma de biotite tenha propriedades especiais que não sejam a sua própria raridade e o facto de se libertar da rocha-mãe por um simples processo de erosão. Para que os geólogos, trata-se, sim, de um fenómeno ímpar – único no mundo, que se saiba – que merece ser protegido e divulgado como argumento para que região venha a integrar a Rede Europeia de Geoparques."
Pedras Parideiras - Arouca
Entre nós, é raro que uma região se afirme popularmente por um fenómeno geológico, mas aqui, mesmo ao lado da aldeia de Castanheira, o garimpo das “parideiras” sempre foi um passatempo levado muito a sério. Alguns acreditavam que a colocação destas pedras sob o travesseiro ajudaria à fertilidade das mulheres, outros viam-nas simplesmente como troféus. Embora estes discos possam ter sido objecto de uma sacralização, já no segundo milénio antes de Cristo, como sugere o exemplar encontrado durante as escavações de um túmulo megalítico, em pleno planalto da Freita, não consta que esta forma de biotite tenha propriedades especiais que não sejam a sua própria raridade e o facto de se libertar da rocha-mãe por um simples processo de erosão. Para que os geólogos, trata-se, sim, de um fenómeno ímpar – único no mundo, que se saiba – que merece ser protegido e divulgado como argumento para que região venha a integrar a Rede Europeia de Geoparques."
Conhecer melhor as VACINAS
Uma vacina é uma substância derivada ou quimicamente semelhante, a um agente infeccioso particular, causador de doença. Essa substância é reconhecida pelo sistema imunitário da pessoa vacinada e suscita e suscita da parte desta uma resposta que a protege de uma doença associada ao agente. A vacina induz, portanto, o sistema imunitário a reagir com se realmente tivesse sido infectado pelo agente.
Porquê vacinar as crianças?
As vacinas protegem-nos contra muitas doenças que se apanham por contágio e que podem ter graves consequências para a saúde. Muitas crianças em Portugal ainda apanham doenças como a hepatite, a papeira ou a tosse convulsa. Hoje em dia, temos uma certa tendência para considerar que as doenças infantis não são muito graves, graças ao impacto da vacinação sobre as mesmas. Mas as doenças infantis podem matar ou deixar sequelas muito graves. Antes da vacina, centenas de crianças ficavam paralíticas devido à poliomielite. (...) Isto não se aplica só às crianças, mas elas são em geral as principais vítimas de não se vacinar, dado que as suas defesas imunológicas estão em geral menos desenvolvidas que as dos adultos.
As mais necessárias
Algumas vacinas são uma combinação de vários componentes e protegem contra mais do que uma doença. As vacinas de que as crianças mais precisam são as seguintes:
VASPR - Protege contra o sarampo, a Parotidite (=papeira) e a Rubéola. Entre os 15 e os 18 meses e os 10 e os 13 anos de idade.
VAP (oral) ou VIP (injectável) - Protege contra a Poliomielite. Aos 2,4 e 6 meses e aos 5/6 anos.
DTP-Hib - Vacina contra a difteria, Tétano, Pertussis (=tosse convulsa) e o Haemophilus influenza (bactéria causadora de meningites). Aos 2,4 e 6 meses, entre os 15 e os 18 meses, 5/6 anos e entre os 10/13 anos.
HBV - Protege contra a Hepatite B, uma grave doença do fígado. À nascença, 2 e 6 meses.
BCG - Protege contra a tuberculose, em particular as formas mais graves desta doença. À nascença.
Men-C - Protege contra meningococo (Neisseria meningitidis) do grupo C, pois ao todo existem 13 grupos causadores de doença. Por esta e outras razões não existe uma vacina contra todas as formas de meningite. Entre os 15 e os 18 meses e aos 3 e 5 anos de idade.
In "Coisas de Criança"_Manuel Carmo Gomes, professor associado do Departamento de Biologia Vegetal, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Membro da Comissão Técnica da Vacinação da Direcção-Geral da Saúde.Para mais informações consultar o site: http://correio.fc.ul.pt/mcg/
Somos todos um!
http://www.youtube.com/watch?v=QlpB3PKZ9pU
A não perder!
Porque as nossas acções têm consequência a nível global, importa reflectir ....
TEIAS
A teia clássica, mais comedida , é construída da seguinte maneira: uns fios ligam os ramos que irão suportar a estrutura. A partir dessa molduras uma espécie de raios partem do centro. São estes últimos que recebem os círculos concêntricos, montados do centro par o exterior. Uma teia normal, com cerca de 25 centímetros de diâmetro, pode pedir mais de 35 metros de fio. Uma vez construída, a dona da casa descansa num canto mantendo sempre uma pata em contacto com um ou vários raios. Assim, logo que sentir a mínima vibração, sai disparada em direcção ao intruso para, com uma certeira dentada atrás da cabeça, o paralisar e assim evitar estragos maiores na rede ou fuga do pobre visitante. De seguida envolve o almoço num bonito pacote feito com os mesmo material da teia para que, quando a fome apertar, só precisar de o desembrulhar.
As teias podem ser reparadas quando os danos começam a ser notórios, ou construídas de raiz todos os dias. As escolha depende da espécie.
Adaptado_Notícias Magazine _ 26.Out.2003_Tomás de Montemor
Vaivém Atlantis fez a última aterragem na Florida
Ensaio - Horta Biológica
Praticar Agricultura Biológica, não é uma tarefa fácil, pois não basta escolher o local, é necessário pesquisar e compreender que o modo de produção biológico implica respeitar os recursos naturais, como o solo e a água. Para isso é importante adoptar determinados procedimentos, como permitir o sistema de rotatividade das culturas, estabelecer as consociações, para mais facilmente eliminar as pragas e produzir fertilizantes naturais, como a adubação verde e a compostagem.
Para iniciar o projecto, seleccionamos o local, que apesar de ser pequeno, encontra-se dividido em três parcelas; uma com as culturas de Inverno, como o espinafre, o rabanete, o nabo, as favas e a couve – rábano; outra parcela com morangueiros e a última com a sideração (adubação verde), ou seja, a sementeira de ervilhaca (leguminosa) com o azevém (gramínea).
A escolha das culturas resultou da leitura de tabelas das consociações, o que significa que é benéfico semear as culturas referidas anteriormente, facilitando a extracção das plantas infestantes e das pragas que possam atacar as culturas, mas também permite a mobilização dos nutrientes do solo. Para evitar o ataque de algumas pragas, como fungos, ácaros, bactérias e insectos serão efectuadas macerações de plantas, como as urtigas, o alho e mulching`s (coberturas) com palha, plástico e folhas para impedir o crescimento das ervas daninhas, pois não se podem utilizar pesticidas.
Em simultâneo realizamos a compostagem com os resíduos orgânicos que recolhemos da cantina da escola e com materiais provenientes da limpeza e manutenção da horta. Para proteger a nossa horta construímos uma pequena cerca para delimitar o espaço.
Este projecto tem sido gratificante pois permite-nos não só aplicar os conhecimentos apreendidos na sala de aula, como compreender a importância de mudar consciências, de promover boas práticas agrícolas e respeitar os recursos naturais que são de todos nós. E é claro, poder provar uns belos morangos, sem pesticidas!
Carla, nº 3 e Helena, nº 6 (12ºI)
Clube Ciência em Movimento
A água no corpo humano - SANGUE
entrar num vaso condutor e viajar, lado a lado, com glóbulos vermelhos, brancos, plaquetas, água…., conhecer a acção dos “1ºs socorros” que nos acompanham para todo o lado… ou, ainda, brincar com a sua “herança genética”.
Experimente!
ser transportado pela corrente que percorre e alimenta o seu organismo, dia após dia, num vaivém incessante de trocas com todas as células desta grande máquina que é o Corpo Humano. Agarre esta corrente e deixe-se levar até ao cerne do mecanismo – o coração. Ouse escutá-lo! Ao seu e ao de outros animais.
Fonte: http://viladoconde.cienciaviva.pt/home/gdestaques.asp?accao=shownot&id_noticia=29
O Arboreto de Barcelos
Desenvolvimento sustentável _ Prof. Jorge Paiva
Puderam deliciar-se com a palestra, os alunos do 11ºC e do 11ºH e também alguns professores.
A palestra subordinou-se à temática do “Desenvolvimento Sustentável”, tendo sido abordados numerosos assuntos, de entre os quais:
“Os outros seres vivos não são apenas as nossas fontes alimentares, fornecem-nos muito mais do que isso como, por exemplo, substâncias salutares (mais de 70% dos medicamentos são extraídos de plantas e cerca de 90% são de origem biológica), vestuário (praticamente tudo o que vestimos é de origem animal ou vegetal), energia (lenha, petróleo, cera, resinas, etc.), materiais de construção (madeiras), etc. Até grande parte da energia eléctrica que consumimos não seria possível sem a contribuição do Património Biológico pois, embora possa estar a ser produzida pela água de uma albufeira, esta tem de passar pelas turbinas da barragem e as turbinas precisam de óleos lubrificantes. Estes óleos são extraídos do crude, que é de origem biológica. Enfim, sem o Património Biológico não comíamos, não nos vestíamos, não tínhamos medicamentos, não tínhamos luz eléctrica, não tínhamos energia, etc.
Assim, dos três Patrimónios (Material, Cultural e Biológico) o único essencial para a nossa sobrevivência é o Património Biológico, sendo, porém, aquele a que temos dado menos atenção e o que mais tardiamente tem merecido cuidados de preservação.
Foi um descuido tremendo e continua-se a laborar no mesmo erro, pois a maioria dos governantes de todos os países ignora, quase em absoluto, a extraordinária importância que os outros seres vivos têm na nossa vida.
Enfim, sem os outros seres vivos não sobreviveremos!...”
(Professor Jorge Paiva, 10 de Fevereiro de 2010)
Resta-nos agradecer a oportunidade de ouvir tão sábias palavras e de um modo tão eloquente.
O dique de castores que se vê do espaço
Espantosas formigas
Geomonumentos dos Açores (1)
Nos Açores, nasceu verdadeiramente, em meados da década de 1950, a vulcanologia portuguesa de campo, liberta da influência naturalista e concentrada na observação empírica e na experimentação físico-matemática. Em boa verdade, a actividade do vulcão dos Capelinhos entre 1957 e 1958 lançou a primeira pedra para o desenvolvimento de uma nova relação local com os vulcões, traduzida na necessidade de os compreender, de prevenir os seus impactes e, mais recentemente, de os proteger e conservar. Em 1972, a Caldeira do Faial foi classificada como Reserva Natural, um primeiro esforço isolado para proteger uma paisagem geológica única, ao qual se seguiria, em 1979, a classificação da Reserva da Lagoa do Fogo, que ocupa a caldeira de um vulcão adormecido desde 1564. A partir de então, o inventário de geomonumentos do arquipélago tem crescido exponencialmente, abrangendo cada vez mais formas geológicas que, pela sua raridade ou beleza, merecem ser conservadas.
Informação recolhida pelo aluno Luís André Rosas (n.º 21, 7ºC)
Fontes: Suplemento da National Geographic, Julho de 2008
http://turismoportugal.2u.blog.br/files/2009/07/acores.jpg