O Atlantis começou a voar em 1985 e cumpriu e cumpriu 32 missões no espaço.
É o segundo mais novo dos vaivéns norte-americanos, mas é o 1º a conseguir chegar intacto à reforma: O Atlantis aterrou ontem (26/05/10) pela última vez, na Florida.. O seu destino será agora um museu. (…) Restam o Discovery e o Endeavor, que vão ainda cumprir missões para terminar a estação espacial até ao fim do ano. Depois termina a era dos vaivéns, que em 1981, ao começar fez a América parar. (…) 193 milhões de km é a distância total percorrida pelo Atlantis durante os seus 25 anos de serviço. Inicialmente fez várias missões ao serviço dos militares. Estava-se ainda na época da Guerra Fria, e a Força Aérea tinha posto o seu peso político por trás da NASA na década de 1970, quando a agência espacial (civil) pediu fundos para construir um veículo espacial reutilizável que substituísse os caros foguetões Saturno. (…) Em troca o vaivém sofreu várias modificações, como um maior porão de carga, que permitia carregar para a órbita satélites militares. O Vaivém Atlantis teve uma folha de serviço cheia de projectos de ciência e é o que tem maior currículo de cooperação internacional. Em 1989, levou para o espaço a sonda Magalhães, que cartografou Vénus, e a Galileu, que observou Júpiter e estudou o impacto do cometa Shoemaker-Levy no gigante gasoso.
Adaptado_ Jornal “Público”_ 27/05/10_ Texto de Clara Barata.
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